Olá leitores,
O post de hoje é uma homenagem muito especial aos 2 designers brasileiros aos quais sou apaixonada: Fernando e Humberto Campana, conhecidos também como Irmãos Campana.
à direta: Humberto Campana e à esquerda: Fernando Campana
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_36-OGgZ1Az4/TR9Iyf9_vVI/AAAAAAAABik/z-r7yd_sAL4/s1600/irmaos-campana.jpg
Todos que acompanham meu trabalho sabem o quanto sou amante do design. E, essa paixão pelo trabalho dos Campana vem desde minha graduação. O motivo: a inovação, a diversidade, a brasilidade, a subversão dos materiais e objetos, enfim, acho que motivo realmente não falta para admirar um trabalho tão maravilhoso como o deles.
Cadeira Vermelha - Irmãos Campana
Fonte: http://galeria.rlcpress.com.br/main.php?g2_view=core.DownloadItem&g2_itemId=538&g2_serialNumber=2
Este mês fui a uma exposição realmente inspiradora! A expo acontece no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) em São Paulo, até dia 15 de Janeiro e tem o nome de Anticorpos - Fernando e Humberto Campana 1989-2009 (Exposição do Vitra Design Museum, na Alemanha). Vale a pena conferir. Agora, um pouco do trabalho dos Campana e das obras que deleitei ao visitar a exposição.
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini na Exposição Anticorpos
Dezembro 2011 - São Paulo
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini na Exposição Anticorpos
Dezembro 2011 - São Paulo
"Fernando e Humberto Campana ascenderam nos últimos 20 anos e se tornaram figuras centrais do design internacional. Sua rica linguagem visual está firmemente ancorada em sua terra natal - o Brasil - um país que reflete o protótipo típico de nossa época globalizada. A exuberância de sua natureza, a mistura de seu povo e a justaposição não mediada de ricos e pobres proporcionam o solo fértil onde crescem os contrastes de cores, formas e materiais dos Campana." Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Cadeira Favela - Irmãos Campana
"As inúmeras facetas e contradições presentes em seu ambiente indicam que eles entendem o design como uma apropriação cultural de influências por meio de um processo imunológico. O grande sucesso de seu trabalho é sintomático do significado atual do design de autoria, que transcende as fronteiras entre a arte e o design e cria ícones estéticos com a forma de peças únicas e edições limitadas."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Mesa Tattoo - Irmãos Campana (feita em estrutura de alumínio e grelhas de pvc)
"A exposição Anticorpos enfatiza especialmente o método de trabalho dos Campana, elucidando não só suas estratégias artísticas e fontes de inspiração como também os motivos recorrentes que estão apresentados em sua retrospectiva."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini na Exposição Anticorpos - Irmãos Campana
Esta obra é da série: Varetas
Detalhe da assinatura dos designers! Como experiência pessoal e profissional a exposição foi responsável pela realização de um grande sonho!
"Propõe ainda iluminar o conjunto dos trabalhos dos irmãos - artes plásticas, peças de mobiliário, jóias e instalações de grande escala - junto com uma fértil união das abordagens do design que eles utilizam. Enquanto Humberto cria seus projetos como um artesão e artista autoditada, Fernando participa como um arquiteto experiente. Juntos eles ignoram todas as convenções do design tradicional, brincam com a noção de funcionalidade e formam seus objetos poéticos a partir de realidades contraditórias."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini diante da obra: Circus (2010). A obra é um tapete feito de fios de cânhamo e bonecas de retalho. Possui edição limitada de apenas 10 peças no mundo todo.
"A exposição além de apresentar quase a totalidade de seus trabalhos importantes, coleções particulares e do próprio Estúdio Campana, também mostra peças criadas pelos 2 designers especialmente para a ocasião. Essas peças incluem um número de experimentações em papel machê, desenvolvidas em cooperação com o Vitra Design Museum, e uma série de colagens em papel que refletem os temas de acordo com um agrupamento das peças na exposição. Os visitantes também encontram na exposição uma variedade de objetos curiosos que os Campana colecionam por todos esses anos e que nos possibilitam entender seu mundo pessoal." Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Objetos pessoais dos Irmãos Campana. Ambas fazem parte do Estúdio Campana, em SP.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
"Ao longo dos anos os Irmãos Campana foram colecionando inúmeros objetos, que começaram a ocupar suas casas e ateliês: souvenirs de muitas das suas viagens, presentes de amigos designers e artistas ou simplesmente achados das suas vidas diárias."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Objeto de coleção particular dos Irmãos Campana. "Os objetos espalhados ao longo da exposição forneceram insights intimistas, surpreendentes e bem-humorados sobre a vida de Fernando e Humberto Campana."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
A exposição estava dividida da seguinte forma: no pavimento térreo estavam expostas as obras da série Varetas. "As obras primas foram criadas com feixes de varetas que parecem refletir o caos artificial criado pelo homem."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini diante das obras da série Varetas - Irmãos Campana.
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra sem título (2008) - Espelho, aço e fita adesiva. Peça única do Estúdio Campana.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra da série varetas - Irmãos Campana.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obras da série varetas - Irmãos Campana.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Átrio do CCBB, em São Paulo.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
No subsolo estavam expostas a série Orgânicos. "O ambiente natural do Brasil, que continua exuberante, embora ameaçado por grande exploração, tem sido a fonte de renovação e inspiração que os Campana buscam continuamente desde sua infância. A diversidade dos extremos das formas e cores tropicais é processada em objetos de interiores altamente engenhosos, que por sua vez se apresentam como seres orgânicos e revitalizam assim o seu redor. No entanto, sob o mesmo fundamento, algumas de suas primeiras obras surgem como mutações geradas pelo contato com a civilização."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Obra: Drosera Copper e Drosera Velvet (2007). São "bolsos de parede" feitos de cobre e veludo. Edição limitada de 24 exemplares. Coleção: Vitra Design Museum
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: Drosera Copper e Drosera Velvet (2007). São "bolsos de parede" feitos de cobre e veludo. Edição limitada de 24 exemplares. Coleção: Vitra Design Museum
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
As outras obras infelizmente não era permitido fotografar. Indescritível a sensação e emoção de ter vivenciado todas essas obras primas pessoalmente!
Obra: Sofá Kaiman Jakarè (2006) - Irmãos Campana. A peça é produzida pela italiana Edra.
Duas peças independentes e sobrepostas formam o puff ou sofá Aster Papposus (2005). A "estrela do mar" é fabricada pela italiana Edra, possui 3,30m de circunferência e é feita de uma estrutura não-rígida de poliuretano recheada com penas e plumas.
Sofá Boa - Irmãos Campana
No mezanino, haviam algumas obras de acervo pessoal dos irmãos, aos quais já mostrei as fotos acima, e algumas outras obras, como por exemplo a cadeira da foto abaixo, chamada de negativo. "Em 1988, Humberto Campana observou nas margens de um rio, em um passeio de canoagem no Arizona, Estados Unidos, um padrão espiral desenhado pelos indígenas nativos. Na mesma noite, sonhou que tinha sido engolido pela espiral. No dia seguinte, seu barco capotou e ele não se afogou por pouco. De volta a São Paulo, criou esta cadeira como reação a essa experiência."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini ao lado da cadeira Negativo (1988). Trata-se de uma peça única feita de aço.
No primeiro pavimento estavam as obras da série Híbridos. "Em sua série Mistura, que começou em 1997, os Campana fizeram uma justaposição de materiais orgânicos e inorgânicos, naturais e industriais, quentes e frios. Na série Transplasticos, de 2007, uma vez mais utilizaram essa abordagem ao entrelaçar vime com materiais inusitados. Já em seus primeiros objetos artesanais, Humberto utilizou a maleabilidade tridimensional do vime, e hoje o material está presente em peças de luminárias e assentos para produzir esculturas figurativas em grande escala."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Obra: Luminárias Meteor I, II e Ilha (2007). Essa fotografia estampada na luminária é referente a exposição Transplastics na Albion Gallery em Londres, Inglaterra. "A exposição marca o início de uma série contínua de trabalhos em que o vime é combinado com outros materiais para formar novos tipos de objetos." Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini apontando para a Luminária Transcloud (2007). Trata-se de uma luminária de teto feita de aço, vime, polipropileno, lâmpada e fio condutor. A peça é única e foi emprestada da Albion Gallery, em Londres.
Obra: Tapete Animado (1997). A obra é composta por carpete de grama artificial, pele de boi e borracha artificial. A peça é única e pertence ao Estúdio Campana - SP.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
"Todo o trabalho dos Campana pode ser entendido como apropriação de um ambiente contraditório em processo quase imunológico. A série Transplastics surgiu de um exercício de imaginação quando os irmãos se perguntaram: "E se um dia a terra for coberta de plástico? Plantas teriam que se adaptar a um solo plástico." Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Obra: Cadeira Shark (2000).
Curiosidade: "Muito antes de Fernando e Humberto Campana trabalharem juntos, Humberto trançava cestos e outras peças. A cadeira tubarão é a peça precursora da série Transplastics, quando os Campana retomaram a sua técnica e a utilizaram de maneira única para unirem moldura, assento e encosto." Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: Una famiglia (2006). Tratam-se de assentos agrupados feitos de polipropileno, estrutura de ferro e vime. A peça é única!
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: Cafe chair (2007). É uma cadeira infantil de polipropileno e vime. Peça única.
"Neste objeto, o contraste concilia a simbiose funcional e estética."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: Gallon Lamp 6 (2007). Trata-se de uma luminária de piso, feita de recipientes de plástico, vime, lâmpadas e fios. Peça única pertencente ao Estúdio Campana - SP.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini diante da série de obras Híbridos - Irmãos Campana
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini diante da Obra: Diamantina III (2008). Tratam-se de assentos agrupados com estrutura de aço, vime e ametistas. É uma peça única elaborada para a Design Miami, em ocasião do prêmio Designer do ano 2008.
O segundo pavimento estava genial, pois nele estavam a série Objetos de Papel. "Inspirados pelas caixas de papelão que são reutilizadas e recicladas pelos catadores e moradores de rua de São Paulo, os Campana tiveram a ideia de aproveitar a vantagem da transparência do material, que é revelada ao olhar diretamente através da fina espessura do papelão. Com esse material, criaram, então, peças de luminária e biombos. A partir dessas experimentações iniciais, logo começaram a utilizar papelão também para mesas e assentos. Hoje, eles mantêm parceria com o Vitra Design Museum, explorando as possibilidades de criar industrialmente objetos manufaturados de papel reciclado e reciclável." Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini diante das obras dos Irmãos Campana da série Objetos de Papel. À direita: o biombo denominado Papel I (1995). Foi feito em alumínio cromado, papelão enrugado e cola. A obra foi emprestada do acervo do Estúdio Campana. À esquerda: o painel Paper II (2001). Foi feita de papelão enrugado, madeira e cola. A obra é única e faz parte do acervo do Estúdio Campana.
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini diante da cadeira infantil sem título (2006) feita de papel de embrulho, cola e papel enrugado. Pertence ao Estúdio Campana.
Curiosidade: "Rascunhos que inicialmente visavam uma casa de papelão, levaram a estes modelos de papelão enrugado produzidos em cooperação com o Vitra Design Museum: desenhos propondo assento feitos de camadas múltiplas de papel machê acopladas como caixa de ovos." Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini ao lado da Cadeira sem título, feita em 2006, de papelão, papel de embrulho e cola.
Obra: Papel (1993). Trata-se de uma luminária de piso feita de papelão enrugado, alumínio, cola, lâmpada bicolor e fio condutor. Peça única.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: Papel (1993). É um sofá feito em papelão enrugado, alumínio e cola. Protótipo emprestado do Estúdio Campana - SP.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: Papel (1993). É uma mesa de canto feita em papelão enrugado, alumínio, cola e tinta acrílica. Trata-se de uma peça única emprestada do Estúdio Campana - SP.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: Papel (1995). É uma cadeira feita de papelão enrugado, alumínio, cola e tinta acrílica. Coleção do Vitra Design Museum, na Alemanha.
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: sem título (2008). É uma fruteira feita de papel e cola. "Foi produzida em colaboração com o Vitra Design Museum para o desenvolvimento de produtos de papel macio - um material reciclado que pode ser composto. O protótipo aqui mostra como a maleabilidade do papel machê para peças tridimensionais facilita o trabalho escultural dos Campana, mesmo quando o processo de manufatura permite apenas a formação de superfícies curvas."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Obra: Papel (2003). É um biombo belíssimo feito de papelão enrugado e fios de alumínio. Trata-se de uma peça única do Estúdio Campana. "As folhas da caixa de papelão utilizadas pelos moradores de rua como tapete isolante, assento ou parte de suas cabanas para dormir inspiraram os Campana a utilizar uma propriedade inusitada do material: sua transparência, que só é observada ao avistar o papelão em suas bordas."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
Foto: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
Arquiteta Michelle Faura Ferrarini diante da série Objetos de Papelão - Irmãos Campana
Obras: Colagens - Anticorpos (2009). Estas obras são uma "reação artística de Fernando e Humberto Campana ao agrupamento de suas obras para esta exposição."Mathias Schwartz-Clauss (curador)
No terceiro e último pavimento estavam as masterpieces...é isso mesmo, as obras primas vem aí, mas infelizmente não podiam ser fotografadas. Porém, volto a dizer que a emoção de ver essas peças pessoalmente gerou uma sensação tão maravilhosa e inspiradora em mim, que saí da exposição com uma vontade imensa de criar!
Cadeiras Jenette (1999) feita de fios de pvc, metal e madeira. A peça foi pensada para a sala de jantar da colecionadora nova-iorquina de arte Jenette Kahn. O encosto da cadeira lembra as cerdas de uma vassoura, mas ao contrário do que parece, não é flexível e não se reclina sobre a pressão das costas, pois possui uma alma de metal. Desde 2005 é produzida pela italiana Edra.
Obra: Cadeira banquete (2002), feita com bichos de pelúcia e aço inox.
Obra: cadeira Anêmona (2000) feita com mangueiras de pvc e aço inox. Através da genialidade dos Campana, a peça demonstra como é possível obter plasticidade com objetos e materiais aparentemente simples e banais.
Obra: Cadeira Sushi III. É uma das peças que compõem a coleção harmônica concebida entre 2002 e 2004. São cadeiras, mesas, tigelas, sofás e bancos onde feltro, tecidos, plásticos, telas emborrachadas, nylon, latex e eva são enrolados sob a inspiração da iguaria da culinária japonesa.
Obra: Cadeira Sushi IV
Obras: Cadeiras Harumaki (2004). Feitas com rolinhos compostos de sobras de eva, tecidos, plásticos, entre outros materiais, as peças estão na esteira da coleção Sushi.
Obra: Banco Vitória-Régia (2002). A obra leva ao extremo a composição circular que combina tecidos, eva, feltro, plásticos e telas emborrachadas empregada na coleção Sushi. Colorida, a peça se apresenta em mais de uma dimensão.
Obra: Fruteira Sushi. É uma das peças que compõem a coleção harmônica concebida entre 2002 e 2004. São cadeiras, mesas, tigelas, sofás e bancos onde feltro, tecidos, plásticos, telas emborrachadas, nylon, latex e eva são enrolados sob a inspiração da iguaria da culinária japonesa.
Abraços,
