O porcelanato nada mais é que um tipo especial de cerâmica fabricado com tecnologia avançada. O que difere este piso da cerâmica esmaltada comum são o seu processo de queima (alta temperatura) e as matérias primas nobres que compõem a sua massa, com baixíssima absorção de água (sendo 0,1% para os porcelanatos técnicos e 0,5% para os porcelanatos esmaltados).
Em seu processo de fabricação, o porcelanato recebe a chamada "monoqueima", onde somente uma queima é realizada. Sua resistência permite uma qualidade superior aos demais pisos cerâmicos, aliando beleza, resistência e uniformidade, ganhando nesses quesitos, de algumas pedras naturais.
Como a massa de argila do porcelanato é compactada a altíssimas temperaturas, por ser bem prensada, a placa fica praticamente isenta de poros e acaba absorvendo menos água, o que aumenta a sua resistência mecânica, tanto em relação às variações térmicas quanto aos reagentes químicos.
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Por meio de um processo produtivo considerado ecologicamente correto e econômico (devido à estrutura mais leve e menores espessuras que as pedras naturais), o porcelanato explora as jazidas de maneira mais racional. Enquanto a exploração convencional das pedras é realizada até quando houver a possibilidade de retirar grandes chapas, a matéria prima do porcelanato é explorada sem desperdício. Além disso, no final do processo, toda a área é recomposta ou reflorestada.
De origem Européia, mais precisamente Italiana, a tecnologia do porcelanato domina o mercado externo com aproximadamente 60% de sua produção. Já no Brasil, o produto começou a ganhar destaque e força somente no final da década de 90, quando algumas empresas brasileiras resolveram investir na produção própria. Mesmo assim, a produção do porcelanato no Brasil ainda é baixa quando comparada as empresas estrangeiras.
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Quanto a seu uso, inicialmente o porcelanato foi concebido para aplicação de pavimento (piso), mas devido a sua elevada qualidade técnica através de suas características, hoje é possível utilizá-lo nos mais variados meios: revestimento em fachada de edifícios, em bancadas ou até em mobiliário.
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Com uma gama enorme de acabamentos, o porcelanato pode receber polimento, que lhe confere brilho, ou pode ser utilizado em sua forma natural, com aplicação de esmalte ou não. Sua superfície pode ser natural, mate ou polida, ou ainda esculpida com relevos e estruturada, que remete um aspecto à pedra natural. Em casos especiais, pode apresentar um corpo colorido, que lhe confere uma diversidade de composição e paginação, podendo ser utilizado tanto ambientes internos como externos, em residências ou comércios.
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Deve-se ter consciência que o porcelanato polido (brilhante) é mais suscetível a riscos e manchas, enquanto o acetinado é próprio para ambientes com um alto tráfego. Uma dica importante é válida para os porcelanatos a serem instalados na cozinha: invista na aplicação de impermeabilizantes e dê preferência ao rejunte epóxi.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br
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Uma dúvida geral também ocorre em relação à retificação do produto. Mas afinal, você sabe o que é um porcelanato retificado? Sabia que produtos retificados são apenas placas cerâmicas que, após a queima, passam entre rebolos diamantados que garantem dimensões finais precisas, permitindo o total alinhamento durante o assentamento. O porcelanato retificado é indicado e garantido para se realizar o assentamento com a junta seca (1.5mm), dando ao ambiente depois de pronto, o efeito de uma única placa.
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O porcelanato que chegou ao Brasil a pouco menos de 20 anos foi totalmente aceito e é amplamente utilizado, oferecendo elegância e sofisticação a projetos de diferentes estilos. Além de se destacar nas propostas contemporâneas que exigem um visual mais uniforme e “clean” (limpo).
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