Olá queridos leitores!
Hoje, tenho dicas básicas de decoração (fator muito importante na finalização de um lindo projeto arquitetônico). A decoração e um projeto de interiores não dependem somente de criatividade e imaginação, mas de um trabalho minucioso que explora arte, racionalidade e técnica, aperfeiçoando os ambientes.
1) Saiba o que você quer e descubra o que lhe agrada. A indecisão pode levar a atrasos no projeto! Para evitar este tipo de situação, procure pesquisar e se informar sobre os diversos estilos decorativos. Recorra e investigue na internet, em revistas especializadas ou mesmo visitando lojas, feiras e exposições. Saiba se expressar!
2) Não ignore o ponto focal de cada ambiente. Pense em quais são os elementos que merecem destaque, para que, através da decoração possa se tirar proveito disto. Pode ser um pilar, uma lareira, um sofá, um painel, um quadro, uma escultura, uma grande janela ou mesmo um mobiliário. Descubra o que você pretende destacar! E, ao mesmo tempo, tente disfarçar as imperfeições e os “pontos fracos” dos ambientes.
3) Analise sua rotina diária e de sua família. Antes de iniciar o projeto de interiores e decoração, observe se os ambientes estão adequados ao estilo de vida de cada membro familiar. Quais são os ambientes que estão funcionando bem e quais precisam ser melhorados? É necessário que algum ambiente seja multifuncional, ou o famoso “2 em 1”? Verifique e repasse as informações ao arquiteto, pois só determinando as funções específicas de cada espaço é possível planejá-lo corretamente.
4) Evite investir em tendências. Já que a moda muda constantemente, evite investir em peças caras que seguem o modismo da estação. A decoração de um ambiente deve sempre ser pensada a longo prazo. Assim é possível adquirir peças de qualidade, bom gosto e que daqui a 5 ou 10 anos ainda vão ser belas e funcionais.
Projeto realizado pela Arquiteta Michelle Faura Ferrarini Foto: Thiago Lima |
5) Eleja uma peça chave para cada ambiente. É importante que os diversos ambientes da casa tenham uma peça que se destaque. Esta “signature piece” pode ser um tecido luxuoso, um tapete gigante, um quadro ou outra obra de arte, um mobiliário vintage (valem também as heranças de família). O mais importante é que a peça ou objeto seja uma expressão clara do estilo e das cores que você quer adotar na decoração desse espaço, servindo como inspiração e proporcionando harmonia com os outros locais da casa.
Projeto realizado pela Arquiteta Michelle Faura Ferrarini Foto: Thiago Lima |
6) Adquira primeiramente as peças de maiores dimensões. Ao se programar para realizar um projeto de interiores, o usuário e arquiteto devem primeiramente dar preferência a escolha dos objetos ou mobiliários maiores, como sofás, poltronas, mesas, cortinas, tapetes. Baseado nesta seleção de cores e estilos deve-se escolher os aparatos menores e mais decorativos, como vasos, plantas, esculturas, arranjos, porta-retratos, dentre outros.
7) Defina juntamente com o arquiteto qual o estilo que será utilizado no ambiente. Clássico, provençal, rústico, moderno, contemporâneo ou pós-moderno. Cada estilo dá a pista ao arquiteto em relação aos elementos que não podem faltar: poltronas requintadas, bancos em madeira, tecidos coloridos e com muitos padrões, abajur com veludos e franjas, castiçais em ferro e trabalhados, objetos ornamentados, armários retos e geometrizados, painéis ou quadros abstratos, fotografias em preto e branco, papéis de parede, peças vintage, cores claras. Tudo depende de seu estilo preferido!
Projeto realizado pela Arquiteta Michelle Faura Ferrarini Foto: Thiago Lima |
8) Não exponha todos os objetos decorativos de uma só vez. O exagero só é permitido na época natalina, portanto evite sobrecarregar a casa com peças de decoração, mesmo que sejam espetaculares. Cada peça exibida deve encaixar-se perfeitamente com o ambiente em que se encontra. Lembre-se que “menos é mais”, por isso, guarde o que está em excesso e vá renovando o visual de vez em quando, substituindo o que está em exibição por o que está guardado.
9) Utilize os alinhamentos horizontais quando se tem a intenção de alongar os espaços. Recorra aos alinhamentos verticais para se criar a ilusão de altura e imponência. Já os alinhamentos diagonais, causam um maior dinamismo a qualquer ambiente. Estes alinhamentos podem ser feitos pelos pisos e revestimentos, mobiliários ou mesmo por uma cor.
10) Na dúvida, utilize princípio da repetição. Muitas vezes quando chega à fase para se escolher os tecidos e seus padrões ou as cores, há sempre certo receio em fazer a escolha correta. Portanto, se este for o caso, trabalhe sempre com a repetição de elementos, cores ou estampas. A repetição contribui para harmonizar os ambientes.
(Muitas vezes quando chega à fase para se escolher os tecidos e seus padrões ou as cores, há sempre certo receio em fazer a escolha correta. Portanto, se este for o caso, trabalhe sempre com a repetição de elementos, cores ou estampas. A repetição contribui para harmonizar os ambientes). Fonte: www.casacor.com.br
E então pessoal, o que acharam dessa matéria recheada de dicas?
Deixe seus comentários!
Abraços da Arquiteta
Oii Professora querida!
ResponderExcluirAdoro seu blog! Estou sempre por aqui!
Adorei a matéria!
beijão!
Muito boa a matéria.As dicas são de grande utilidade, não só para o cliente, mas também para o profissional.
ResponderExcluirParabéns.
amei o seu blog
ResponderExcluirfatima pinheiro
fortaleza-ce
olá Michelle! ótimas as orientações, objetivas, práticas e elegantes!
ResponderExcluirAbs.
NILVO FLORES
ARQUITETO - BC
Obrigada Nilvo!
ResponderExcluirAbraços
Obrigada Rafa! Venha sempre! Seja muito bem vinda!
ResponderExcluirObrigada Eder! Abraços
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