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Umuarama, Paraná, Brazil
Arquiteta Especialista em Design de Interiores, apaixonada por arquitetura, arte, moda, música, design e cinema. É parte integrante do Corpo Docente da UNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE, no curso de Arquitetura e Urbanismo. Seu escritório está localizado na Av. Maringá, 5046 - Edifício Ravel Tower, na cidade de Umuarama, no Paraná. A arquiteta prima por projetos sofisticados, exclusivos e adaptados às mais diversas necessidades de seus clientes.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Design Universal

Neste artigo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini discute sobre o Design Universal. Será uma modernidade ou um extremismo?

Pode-se notar que, arquitetos e designers vêm projetando elementos arquitetônicos no mínimo interessantes. Modernidade, elegância e versatilidade são alguns dos conceitos utilizados. Porém uma pergunta não quer calar: até que ponto esse tipo de design é viável? Digo não só do ponto de vista econômico, mas também relaciono o design universal, a acessibilidade.

Para quem não conhece o termo, chamamos de design universal ou design total, o "design que inclui", "design para todos". Ou seja, é um enfoque no design de produtos, serviços e ambientes a fim de que sejam usáveis pelo maior número de pessoas possíveis, independentemente de idade, habilidade ou situação.

Fonte: http://www.ovelho.com
Nesse tipo de trabalho, o arquiteto precisa considerar todas as possibilidades de uso por usuários muito diferentes, incluindo questões sociais, históricas, antropológicas, econômicas, políticas, tecnológicas e principalmente conceitos de ergonometria, acessibilidade e usabilidade.
Fonte: http://www.ovelho.com
Devemos ter consciência que conforme a expectativa de vida cresce e a medicina progride, há um grande interesse geral em Design Universal. Portanto o usuário deve exigir de seu profissional contratado a utilização de princípios e conceitos de design universal para o projeto não tornar-se inviável.
 Fonte: http://www.ovelho.com


Abraços,

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre a versatilidade do mobiliário

Neste artigo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini demonstra vários mobiliários versáteis, que conferem ousadia, conforto e beleza para sua decoração e projeto de interiores.

Em meio ao stress diário, o bem-estar tem sido prioridade na vida da maioria das pessoas, e uma das maneiras de obter tranqüilidade é uma boa noite de sono. Além de um bom colchão, a cama é um elemento fundamental na composição de um dormitório, proporcionando relaxamento e aconchego.
Com novas tecnologias presentes no mercado aliado às exigências dos consumidores modernos, diferentes protótipos têm sido estudados e já estão sendo comercializados, gerando versatilidade, tanto para pequenos como amplos espaços.
Chamada de “nuvem privada”, esta cama pretende revolucionar qualquer dormitório. Exigindo um espaço maior do que uma cama normal, este móvel traz modernidade e diferenciação para o espaço em que for inserido. Você aceitaria a experiência por uma noite? A cama custa em média U$12.000.



Fonte: http://freshome.com



Projetada por Animi Causa, esta cama é realmente diferente e possui características lúdicas. O formato é inspirado em uma estrutura molecular, a forma básica de todos os objetos do universo. Feita por 120 bolas unidas e revestidas por um tecido elástico, esta cama é totalmente versátil e pode ser usada em diferentes maneiras, pois sua estrutura permite gerar formas criativas. Será que esta cama permitiria uma boa noite de sono?



Fonte: http://freshome.com

Projetada para quem vive em pequenos apartamentos, esta cama economiza um espaço de aproximadamente 4m², pois fica “guardada” no teto. A cama desce através de um elevador e pode parar na altura que o usuário desejar, não precisando mover a mobília que ficará embaixo da cama. Além de funcional, a cama tem um design discreto e elegante, projetada pelo estúdio de invenções Décadrage. Muito legal!



Fonte: http://freshome.com


Uma estante de livros transformada em uma cama. Essa combinação ajuda a maximizar espaços e trazer à parede um toque diferente de cor e textura. Cinco nichos ficam fixos na parede, podendo acomodar livros e outros objetos, enquanto a cama é dividida em duas partes e encaixada na estante. Quando colocada no chão, a cama é encaixada, transformando-se em uma cama de casal. Isso é o que chamo de economia de espaço!


Fonte: http://freshome.com
Exibindo versatilidade e harmonia, esta cama desenhada por Guido Rosati é uma sofisticada e inovadora resposta de demanda dos usuários, combinando ao mesmo tempo função de cama e sofá. Duas peças semi-circulares da cama podem ser separadas resultando em dois novos sofás, super funcionais. Elegância na medida certa!




Fonte: http://freshome.com



Fazendo uso inteligente do espaço, a cama torna-se também uma bancada para o computador. Pistões a gás permitem dobrar a cama (estrutura metálica) e transformá-la em uma mesa de escritório, com acabamento em madeira. Um verdadeiro 2 em 1!

Fonte: http://freshome.com



O sofá cama chamado de “livro” foi desenhado por designers italianos para a Flou. Ideal para o dia e para a noite, o móvel tem dupla função e foi projetado para pequenos espaços. Durante o dia um sofá moderno, linear e elegante. À noite, com um simples gesto transforma-se em uma cama confortável com cabeceira e braços planos. Muito interessante!


Fonte: http://freshome.com


Com características futuristas lembrando o desenho animado “Os Jetsons” essa cama flutuante da Lago possui uma estrutura na parede e somente um suporte no centro, facilitanto a limpeza e manutenção. Criatividade nota 10!


Fonte: http://freshome.com

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Arquitetura Bioclimática

No artigo abaixo a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini explica sobre os conceitos e benefícios da Arquitetura Bioclimática.


Fonte: http://www.greenroofstoday.co.uk


Arquitetura Biolicmática é um estudo realizado pelo arquiteto, onde o mesmo procura harmonizar a construção ao clima e características geográficas locais. Através de soluções e elementos arquitetônicos, o profissional busca otimizar as relações entre homem e natureza, reduzindo os impactos ambientais e proporcionando uma melhoria das condições de vida humana com relação ao conforto e a racionalização do consumo energético.





Fonte: http://www.buildinggreentv.com


Esse tipo de Arquitetura utiliza fontes alternativas de energia, e é considerado eficiente, pois através de sistemas que captam, acumulam e aproveitam às energias naturais, o consumo energético torna-se reduzido.
Uma construção bioclimática contribui com o meio ambiente, pois pode chegar a economizar de 50 à 80% de energia em relação a um projeto não bioclimático.
Os projetos de habitação sustentável, também conhecidos como ECO HOUSES, utilizam conceitos bioclimáticos. A maneira de projetar já tão conhecida entre países desenvolvidos, aos poucos ganha força no Brasil. Dentre os conceitos utilizados nesse tipo de projeto podemos destacar o aquecimento solar de água,  o aproveitamento da luminosidade natural e por conseqüência o uso racional da iluminação artificial, soluções interessantes para captar a ventilação natural e tornar o ambiente mais agradável sem precisar utilizar qualquer tipo de climatização artificial, a proteção térmica de fachadas e telhados, o aproveitamento das águas pluviais, a utilização de matérias primas renováveis e o uso adequado do paisagismo.




Fonte: http://www.planetpinkngreen.com


Estamos enganados quando pensamos que o futuro da arquitetura é feito de imagens de arranha-céus utilizando alumínio, ferro e muito vidro. A vanguarda da arquitetura, já em prática nos EUA e Europa, trata-se do uso abundante de materiais naturais e benignos, assim como estratégias para poupar água e luz, respeitando a natureza e o local onde o projeto está inserido, sem se esquecer ainda do conforto e da questão estética.


Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

Vivemos em um período onde a preocupação com o meio ambiente começa a fazer parte de nosso cotidiano, não como um discurso de ambientalistas ou idealistas, mas com reflexos diários no nosso modo de viver. Partindo desse princípio, a arquitetura deve se integrar nessa busca por harmonização do ser humano e seu meio natural, com mudanças no processo de criação e execução de espaços habitáveis, utilizando formas e técnicas inteligentes que favorecem a integração visual e reduzem o impacto ambiental.






Fonte: www.arcoweb.com.br

Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Conforto Ambiental

Neste artigo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini explica como é importante a Arquitetura estar adequada ao clima para propiciar um maior conforto térmico aos usuários.

Não vem de hoje a exigência e vontade dos usuários de tornarem os ambientes arquitetônicos mais confortáveis em termos de ventilação e iluminação natural. Desde a época antiga, os romanos já tinham essas preocupações, e através de dispositivos conhecidos como CALIDARIUM (sistemas de aquecimento de água) e IPOCAUSTO (túneis subterrâneos onde uma fornalha aquecia o ar, que por sua vez, aquecia os espaços), os ambientes tornavam-se mais aconchegantes.



Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br


Em locais muito quentes, como o deserto do Colorado (EUA), as pessoas construíam suas residências próximas as encostas de pedras, pois assim ficavam protegidas do sol excessivo. Já em climas muito severos, como o norte da China, as construções eram feitas sob a superfície da terra, pois a temperatura abaixo do solo é mais amena, compensando os extremos de temperatura do ar. Percebemos assim, que a preocupação com o conforto ambiental era presente tanto nos profissionais (artesãos), como na própria população.


Após a revolução industrial, alguns profissionais como Mies Van der Rohe (arquiteto norte-americano de origem alemã considerado um dos mais importantes do séc. XX) começaram a construir grandes edifícios envidraçados, adequados ao clima em que estavam inseridos. No entanto, com a internacionalização de estilos arquitetônicos, arquitetos do mundo todo começaram a “exportar” essa nova maneira de construir com o uso abundante do vidro, criando verdadeiros edifícios estufas! Simbolizando poder e beleza, o vidro passou a ser largamente utilizado, independente de qualquer consideração com o clima local, gerando um aumento no consumo de energia, pois esses espaços precisavam ser climatizados artificialmente para se tornarem suportáveis e confortáveis.

Fonte: http://www.casasul.com.br


Na arquitetura contemporânea são poucos os profissionais que se preocupam com o conforto ambiental. Através de um bom projeto pode-se tirar partido de várias soluções interessantes, sem aumentar exageradamente os gastos com a construção, atendendo as exigências dos usuários.
Os materiais de construção têm uma forte influência sobre as condições de conforto no ambiente interior. O  uso de mantas no isolamento térmico de coberturas e telhados é uma boa solução para conter o calor e  proporcionar conforto térmico.


Fonte: http://www.casadatelha.com.br
O uso de algum tipo de elemento de proteção solar externa (brises, marquises, toldos, beirais) também ajuda a amenizar os ganhos térmicos excessivos.

Fonte: http://img.zapcorp.com.br



Fonte: http://www.arcoweb.com.br



Fonte: http://www.lojasdecolar.com.br
Lembrando que, qualquer tipo de proteção solar deve ser estudada e projetada por um profissional capacitado, que levará em conta o clima em questão, determinando o melhor material (artificial ou natural) e elemento para compor a solução adequada a cada caso. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Feng Shui

No artigo abaixo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini explica de um modo prático como aplicar os conceitos de Feng Shui na decoração de seu ambiente.


A tradução literal do termo Feng Shui é “vento e água”, substantivos simples, mas com profundos significados. O vento nos lembra o ar, elemento vital para a vida, assim como a água.


O feng-shui trata-se de uma técnica oriental que traz alguns conceitos da cultura chinesa, presentes há mais de 3.000 anos, e, ao contrário do que muitos pensam, nada têm a ver com religião. Seu objetivo maior é organizar os espaços, estudando o fluxo de energia Chi (também conhecido como energia da vida) do local e harmonizando-o com técnicas próprias, procurando agrupar os espaços de modo a atrair as boas energias e expulsar as más.


Essa energia é “medida” através de um octógono, também conhecido como Baguá, e através de suas divisões, ele demonstra a relação de um ambiente juntamente com uma cor, para assim harmonizar o espaço.


O baguá é composto por: fama, relações, criatividade, viagens e relações com o pai, prosperidade, espiritualidade, família e fortuna. 


As cores utilizadas são: vermelho, rosa, branco, cinza, preto, azul, verde e lilás. No centro encontra-se o amarelo, que concentra toda a energia e se irradia para todas as partes do octógono.


Os significados se dão por meio da fusão das relações do baguá com suas cores. Baseado nisso, seguem abaixo alguns conceitos e sugestões práticas dos ensinamentos do feng-shui:


·    - O hall de entrada de um ambiente deve ser claro e bem ventilado para encorajar a energia Chi a entrar.
·    -  Se for utilizar espelho próximo à entrada da porta, coloque-o na parede lateral à entrada, nunca na frontal.
·    -  A porta principal deve ser proporcional a casa, e abrir sempre para dentro dela.
·    -  A porta de entrada nunca deverá ser alinhada com a de serviço.
·    -  Se a casa possuir escada interna, nunca a deixe diretamente em frente à porta de entrada.
·   -   As escadas em curva facilitam o trajeto da energia Chi dentro da casa e por esse mesmo motivo, os jardins e acessos em curva são melhores do que os retos.
·   -   Na sala de jantar, evite posicionar cadeiras de costas para janelas ou portas.
·   -   Nas salas de estar, a melhor distribuição do mobiliário é em U.
·   -   Cantos arredondados ou formas circulares de mesas e bancadas ajudam a energia Chi a fluir livremente.
·   -   Na cozinha, o forno não deve estar localizado na frente da pia ou da geladeira.
·   -   Vigas aparentes em dormitórios criam ansiedade e atrapalham o sono.
·  -  No escritório, procure posicionar a cadeira de frente para a porta de entrada, para garantir maior concentração no trabalho.
·   -  É altamente recomendável que existam janelas nos lavabos.
·   - Os animais de estimação trazem uma abundante energia de vida.

Enfim, é importante conhecer e avaliar as técnicas de diferentes culturas sem nenhum tipo de radicalismo. Assim, devemos aplicar apenas os conceitos que acharmos procedentes e benéficos para nossa vida.


Fonte: http://imagem.vilamulher.terra.com.br



Fonte: http://www.realnobile.com


Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Ambientes Internos

Neste artigo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini explica os conceitos da Arquitetura de Interiores ou Decoração para que cada ambiente projetado pelo arquiteto possa ter o estilo do dono ou proprietário da obra.


Segundo o Arquiteto Renzo Piano “A arquitetura é como um iceberg e a parte visível é muito pequena em relação ao que está oculto. O que fica além da fachada de um edifício é a vida”.


Baseado nisso, a Arquitetura de Interiores visa estudar o homem juntamente com suas expressões socioculturais e seu modo de vida, que levam em conta fatores objetivos (normas técnicas, ergonometria, topografia, clima) e subjetivos (tudo que diz respeito às preferências e ao gosto de quem ocupará o ambiente). Portanto, o arquiteto deve projetar ambientes onde a forma e a função se encaixem perfeitamente com os ideais de cada usuário.


O modo de vida contemporâneo está em constante mutação e requer ambientes dinâmicos tanto para espaços residenciais como comerciais, pois somos seres em movimento e vivemos em constante evolução. Assim, espaços e mobiliário não devem ser estáticos, ao contrário, devem ser adaptáveis aos mais diversos usos e atividades, como é o caso dessa livraria de São Paulo dedicada exclusivamente a publicações gastronômicas, onde em um mesmo espaço é possível efetuar a compra de livros e desfrutar deliciosos pratos no café e restaurante.



Fonte: www.arcoweb.com.br



Fonte: www.arcoweb.com.br



Em um projeto de interiores são estudados os tipos de revestimentos e acabamentos dos pisos, paredes e teto, assim como o mobiliário ou peças especiais, podendo ser desenhado pelo próprio arquiteto ou ser adquirido em uma loja especializada através da especificação do profissional da área. 


O desenvolvimento do layout inclui a distribuição e disposição do mobiliário, onde o usuário consegue visualizar o espaço e prever as diversas atividades que poderão ocorrer no local. A escolha de tecidos, objetos e acessórios decorativos também ficam por conta do arquiteto


Já alguns profissionais não incluem o projeto de gesso e luminotécnico no projeto de interiores, portanto certifique-se com o arquiteto contratado se estes serviços estão ou não inclusos no contrato. O conjunto de todas essas atividades visa à combinação adequada das cores, texturas, luzes, formas e volumes, de modo a alcançar harmonia, equilíbrio e bem-estar, respeitando o estilo de vida e o gosto da pessoa que utilizará o espaço



Fonte: www.arcoweb.com.br



Fonte: www.arcoweb.com.br


Nas fotos acima, o bar projetado pelo Arquiteto Arthur Casas, proporciona uma atmosfera relaxante, aconchegante e de longa permanência, com mensão a um cenário não urbano e escapista.



A composição do mobiliário e a aplicação de determinados materiais são os grandes responsáveis por transmitir elegância e nobreza ao ambiente, como demonstram algumas fotos abaixo:


Fonte: www.arcoweb.com.br


Fonte: www.arcoweb.com.br


Fonte: www.arcoweb.com.br




terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Paisagismo de Interiores

Neste artigo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini expõe a importância do paisagismo para os espaços internos, bem como seus efeitos e benefícios.


Também chamado de “interior scaping”, o paisagismo de interiores é significativamente importante na formação de uma ambientação. As plantas, como visto anteriormente, além de aguçar os sentidos podem sugerir diferentes percepções, como surpresa, aconchego, bem-estar, paz, grandiosidade e beleza, melhorando o efeito psicológico das pessoas que freqüentam determinado ambiente.  Além disso, as plantas contribuem para aumentar a umidade relativa do ar e melhorar a aparência de um local.



Fonte: http://festaviva.uol.com.br


Devemos ter em mente que uma ambientação paisagística deve ser composta por plantas saudáveis, pois uma espécie vegetal doente pode causar um efeito psicológico negativo para o ser humano.


No paisagismo de interiores podemos tirar partido de vasos, floreiras, canteiros, jardins de inverno, pátios e átrios. Em qualquer um desses casos o profissional que fará o projeto (arquiteto paisagista) deve se preocupar em utilizar as espécies de plantas corretas de acordo com o nível de luminosidade que a planta receberá. O arranjo volumétrico deve ser experimentado através de croquis ou maquetes, dispondo os volumes agrupados, enfileirados ou isolados. Os elementos paisagísticos também podem ser definidos através de composição de cores, perfumes e sabores, formas e tamanhos, criando sensações interessantes.



Fonte: http://www.lopes.com.br


O paisagismo de áreas internas deve ser sempre complementado pela iluminação e mobiliário. Portanto, a escolha de um vaso ou um cachepô são tão fundamentais quanto às plantas. Existem diversas opções no mercado para atender às mais variadas necessidades, desde linguagens mais modernas às rústicas: vasos de cerâmica, concreto, cimento, resina, vidro, madeira, metal e fibra de coco.  Um detalhe importante para o sucesso de um belo vaso de plantas é procurar camuflar o solo com pedriscos, casca de pinus, argila expandida, palha de grama, granilha, musgo, pó de coco, pedra mármore ou até utilizar algum tipo de forração vegetal.



Fonte: http://www.vtn.com.br


Existem alguns cuidados básicos que a natureza impõe e que não há como desconsiderar ao se tratar de plantas. Na maioria dos casos quando um vaso ou uma floreira dispõe de pouca terra, necessita de regas mais freqüentes. Nessa condição, não há como contar com reservas mais profundas de umidade, como em um jardim plantado diretamente no solo.


Portanto, um jardim projetado cuidadosamente por um especialista da área juntamente com uma manutenção freqüente dos usuários, promove o bem-estar e agradáveis sensações das pessoas que por ele transitam ou que nele se reúnem. 



Fonte: http://www.lopes.com.br

Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Paisagismo



No artigo abaixo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini explica como o paisagismo pode e deve ser explorado para aguçar os sentidos.


O paisagismo é a única expressão artística que integra os cinco sentidos do ser humano. A visão focaliza os elementos vegetais, percebe as formas das copas, flores e folhas, dos caules e galhos. Investiga as inúmeras cores das florações, folhas e folhagens e informa também sobre as texturas macias ou ásperas, miúdas ou graúdas, sobre os efeitos de lisura e rugosidade, de brilho ou opacidade presente em folhas e flores como podemos observar na foto abaixo.



 Foto: Cláudia Casella

Já o tato opera de uma maneira diferente. Precisa do contato direto com os elementos naturais, de modo que perceba se sua temperatura é quente ou fria, se há rugosidade, lisura, aspereza, maciez ou dureza. O tato também informa sobre o calor do sol, a frescura da sombra e outras sensações.



Fonte: http://wallpaperslindos.files.wordpress.com


O paladar nos possibilita conhecer os jardins de outro modo: saborear temperos e especiarias, chás e infusões de folhas e sementes que acalmam ou estimulam e que enriquecem o sabor culinário. Esse tipo de jardim necessita de pouco espaço e pode ser facilmente adaptado em uma varanda de apartamento ou em um quintal.








Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com


Trabalhar a audição nos jardins torna o espaço muito mais interessante. Ouvir o murmúrio das águas, o farfalhar das folhas, o sacudir os ramos ao vento, o ruído do caminhar sobre pedriscos e o canto dos pássaros, são alguns elementos dos quais podemos tirar proveito.





Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com


O olfato também nos atrai nas áreas ajardinadas, seja pelo cheiro das plantas no frescor da manhã, no cair da tarde ou em dia de chuva, seja pelo odor da grama recém-cortada, pelas nuvens de perfumes que diversas flores, folhas, cascas e ramos podem exalar em vários momentos do dia e da noite.



Fonte: http://www.realnobile.com

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Design Democrático

Neste artigo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini explora uma questão pouco abordada: a democratização do design. Seria uma utopia ou uma realidade dizer que o design pode se tornar popular?


A democratização do design é um desejo de todos, tanto dos profissionais da área como dos usuários consumidores.



A eliminação da idéia de que um bom design pertence somente as mais altas classes sociais não é tão simples quanto parece. O design é um projeto poético baseado numa série de critérios complexos, como a experiência humana, a questão comportamental, interação física e mental, aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos.

Relógio Around Clock - R$ 246,00
Fonte: www.desmobilia.com.br


O bom design para ter alcance social e apelo comercial para atingir as massas deve ter uma compreensão rigorosa dos desejos da cultura contemporânea. A fabricação, por sua vez, está baseada em outro grupo de critérios: investimento de capital, segmentos de mercado, facilidade de produção, disseminação, crescimento, distribuição, manutenção, serviço, desempenho, qualidade e a tão pertinente sustentabilidade!


Entretanto, preços mais baixos significam lucros menores para as empresas, que tendo que competir contra o elevado volume de produção de grandes fábricas acabam se tornando “impopulares”.
Porém, acredita-se que a diversidade, variação, multiplicidade e a mudança façam parte da engrenagem do consumo e que todo produto industrial é um ato criativo, um ato político, um ato físico. Portanto, faz parte de um processo social interativo e responsável.

Porta durex. Design Serge Atalla. Vencedor do Premio Gift Award, 2004. Fabricacao Koziol - Alemanha. R$126,00
Fonte: www.desmobilia.com.br


Há muito que se fazer para que o design seja aliado ao poder de compra dos consumidores e haja uma democratização do mesmo, a começar por parte dos próprios usuários a estarem aptos a inovar para eles próprios. A mudança de consciência está ocorrendo, afinal todo mundo quer ser socialmente responsável pela originalidade e inovação. A reeducação deve atingir também as indústrias, pois o design para ser valorizado e compreendido deve responder a uma necessidade coletiva como uma forma de experimentação levando em conta o lado sensorial e emocional do ser humano.

Porta clips com imã. Design Seventh Sense. Fabricacao Koziol - Alemanha. R$99,00
Fonte: www.desmobilia.com.br


Arquitetura e Decoração: Artigo da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre Design - Estímulo a Imaginação

Neste artigo, a Arquiteta Michelle Faura Ferrarini escreve sobre o design como um estímulo à imaginação, não só dos arquitetos, mas de designers de interiores, decoradores, e outros profissionais.
Leia-o abaixo:

Chamamos de design a arte de combinar formas, linhas, texturas, luzes e cores para criar um espaço ou objeto que satisfaça principalmente três pontos fundamentais: a função, as necessidades objetivas e subjetivas dos usuários e a utilização coerente e harmônica dos materiais.


Assim sendo, as pessoas que utilizam o espaço ou o objeto podem “sentir” o design de duas maneiras diferentes: uma delas acontece de acordo com a percepção e o desejo do profissional da área (arquiteto ou designer) de transmitir uma idéia pelo uso específico de determinadas formas, materiais, texturas. Na foto abaixo Baba Vacaro demonstra a luminária BOB sendo utilizada de várias maneiras.



Fonte: www.arcoweb.com.br

Fonte: www.arcoweb.com.br


A outra sensação denominada “impressão visual” está relacionada com o impacto que o ambiente ou o objeto causará. Segundo o designer Karim Rashid “O design pode ter um impacto positivo em nosso comportamento físico, psicológico e social. Toda essa diversidade de produtos que podemos criar na atualidade pode ter seu aspecto material, mas o importante é seu impacto imaterial, no plano das sensações e sentimentos”.
Como exemplo, a foto abaixo ilustra a Cadeira de Balanço Zen, criada por Eduardo Cronemberfer e Diogo Lage, transmitindo as sensações de leveza, conforto e relaxamento.



Fonte: www.habto.com.br


Este lounge projetado por Fred Mafra para a Casa Noturna Roxy, em Belo Horizonte, também é um exemplo de como o design pode colaborar para aumentar a capacidade de imaginação das pessoas e ser capaz de estimular novas experiências.



Fonte: www.arcoweb.com.br



Fonte: www.arcoweb.com.br


A importância do design, na atualidade, torna-se evidente quando percebemos que ele afeta não somente os objetos que interagem com ele e as pessoas que o utilizam, mas até nosso meio ambiente.
Utilizando uma linguagem e materiais ecológicos o designer Angus Hutcheson imprime em suas criações alegrias da vida em harmonia com a natureza do mundo tecnológico, utilizando madeira, seda pura, polímero, cascas de árvores e casulos do bicho-da-seda, como podemos observar nas luminárias abaixo.


Fonte: http://static.dezeen.com


Fonte: http://www.egodesign.ca