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Umuarama, Paraná, Brazil
Arquiteta Especialista em Design de Interiores, apaixonada por arquitetura, arte, moda, música, design e cinema. É parte integrante do Corpo Docente da UNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE, no curso de Arquitetura e Urbanismo. Seu escritório está localizado na Av. Maringá, 5046 - Edifício Ravel Tower, na cidade de Umuarama, no Paraná. A arquiteta prima por projetos sofisticados, exclusivos e adaptados às mais diversas necessidades de seus clientes.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Arquitetura e Decoração: Matéria da Arquiteta Michelle Faura Ferrarini sobre a História do Colorido

A história do colorido.

Olá leitores,

Vocês sabiam que...
Há mais de 3 milhões de anos, desde os primórdios das atividades humanas, o homem descobriu e manipulou a cor, fazendo dela uma projeção de sentimentos, conhecimento, magia e encantamento.
No Brasil, os registros do uso da cor são representados através da cerâmica indígena e pela pesquisa da arte rupestre, há cerca de 1500 anos. 
No período primitivo, as paredes das grutas e cavernas eram cobertas de desenhos e pinturas de animais feitos em manchas coloridas amarelas, vermelhas e ocres, com incisivos contornos pretos e vermelhos. O pintor paleolítico era considerado um misto de artista e cientista, pois além de estudar a composição e harmonia das cores, ele aprendeu a utilizar corantes como os ocres ferruginosos, emolientes, o bióxido de magnésio, carvões de produtos orgânicos, solventes e fixadores de origem animal, vegetal ou mineral. Seu ateliê é a natureza inteira.

(Pintura rupestre realizada no período primitivo pelo pintor paleolítico. O uso de corantes 
de origem animal, vegetal e mineral traziam cor e vida nas representações e desenhos.)


Os artistas egípcios do novo império captaram a sensualidade visual, transformada em formas e cores; fazendo da pintura a mais importante disciplina artística do período. Isso pode ser comprovado pelos livros dos mortos, os murais de estuque ou calcários e a pintura dos sarcófagos e câmaras mortuárias.

(Os murais egípcios explicitam a autonomia dos pintores e artistas desse período.
As cores passam a ser largamente utilizadas, dando emoção aos desenhos.)


Já os gregos tinham um cotidiano fartamente colorido por sua arte decorativa, seu artesanato e principalmente por suas pinturas-mural, de cavalete e de revestimentos escultóricos, dando mais vida à extraordinária escultura do período.
Dentre os imensos espaços criados pela invenção gótica, os vitrais surgem como um grito de luz, colorindo o interior das catedrais, iluminando as pinturas murais e dando vida a policromia da estatuária.

                         (Os famosos vitrais da Catedral de Chartres, na França, mostram a cor na função prática – trazer
                                iluminação e na função simbólica e espiritual – ressaltar o belo, representando Deus.)


Apesar das diferentes culturas de cada povo, a cor está igualmente intrínseca no mundo em que vivemos. Se antigamente a cor era uma preocupação somente dos artistas e pintores, hoje o conhecimento do colorido é necessário aos profissionais de diversas áreas, pois é uma importante ferramenta que enche nossa vida de alegria e vitalidade.
De fato, a cor não tem existência material. Não podemos pegá-la ou tocá-la, mas podemos sentir seu efeito tanto em nosso organismo como em nosso psicológico, seja através da escolha da cor de uma peça de roupa ou calçado, de uma parede, de um mobiliário ou de um objeto de decoração.


Então, gostaram?
Beijos, até a próxima matéria.

                                                                            Arquiteta

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